Esta lua é sobre perder o calor do sol enquanto chegamos na fase mais escura do ano, chegou a hora de terianr as pontas soltas e relaxar, de contar as nossas bênçãos e sermos gratos. É o momento perfeito para lavar a bagagem do passado e livrar-se dela, se livrar dos maus hábitos, dos relacionamentos tóxicos e focar em novos começos.
Cor: Cinza, Azul
Ervas: Verbena, Funcho, Crisântemo, Cipreste
Cristais: Lapis Lazuli, Citrino, Turquesa, topázio
A partir do momento que acreditamos em magia e em energias, sabemos que não somos os únicos que a praticamos. Assim como nós podemos fazer feitiços de proteção, prosperidade, amor próprio, outras pessoas também podem fazer feitiços para você, por motivos muito menos nobres.
Este banho tem como objetivo
limpar a sua energia de feitiços que foram colocados em você sem a sua
permissão e protegê-la destes mesmos feitiços.
Você vai precisar de:
2
litros de água
2
dentes de alho
1
colher de sopa de alecrim
1
anis estrelado
1
colher de sopa de guiné seca
Modo de preparo:
Coloque
a água no fogo, ao alcançar o ponto de fervura adicione os dentes de alho com a
casca junto com os demais ingredientes, deixe a mistura no fogo por 3 minutos e
então desligue o mesmo, abafe a panela e espere até que a misture chegue em uma
temperatura agradável para a pele.
Coe
a mistura e leve apenas a água para o banho, após o banho higiênico comece a
jogar a mistura pelo corpo da cabeça para baixo enquanto fala:
Eu me limpo e me protejo de toda inveja, toda maldade e toda energia
prejudicial. Com a força da natureza eu me limpo e protejo.
As salamandras, ou dragões, são os elementais do fogo As Salamandras se encontram por toda
parte e nenhum fogo é aceso sem a presença delas. Elas são responsáveis pelo
calor, pelas explosões e funcionamento dos vulcões. A energia delas auxilia na
destruição do antigo para a construção do novo, sendo uma energia
transformadora. Isso porque o fogo pode ser tanto destrutivo quanto criativo.
Cada um
de nós é acompanhado por uma salamandra durante a vida desde o nosso nascimento,
de todos os elementais as salamandras são as mais difíceis de se compreender, a
melhor forma de lidar com ela é manter a calma e a serenidade. Assim como com
as salamandras, é possível controlar o
nosso fogo interior com calma e meditação. As nossas salamandras pessoais nos ajudam
a compreender os mistérios do fogo, nos ajudam a despertar os níveis mais
elevados da nossa espiritualidade.
Uma boa
relação com a nossa salamandra estimula a vitalidade e a franqueza, nos ajudam
a desenvolver a vontade própria, a firmeza, a auto- estima, mantém as nossas
aspirações altas e nos impulsionam a ter uma atitude marcante na nossa vida.
Por
outro lado, uma ligação fraca com a nossa salamandra pessoal nos trás uma falta
de ânimo, esmorecimento em relação à vida, falta de motivação, falta de fé,
pessimismo. Já uma ligação muito intensa e exagerada com este elemental trás
uma falta de controle e sensibilidade, uma tendência para inquietude, excesso
de atividade que pode levar a desgaste e falta de paciência.
O chrifre de Odin é um símbolo
nórdico que representa a força e a autoridade, além de representar o hidromel
mágico, isso porque os chifres eram utilizados pelos nórdicos antigos como
copos para beber hidromel. Este símbolo é constituído por 3 cifres
interligados, inclusive, e normalmente, é utilizado como um compromisso ao
Asatru.
Este símbolo era muito utilizado
durante as guerras como um amuleto de proteção para auxiliar na vitória contra
um inimigo considerado invencível. Isso porque Odin é considerado o mais famoso
guerreiro viking.
Este
elemento é a centelha divina que arde dentro de cada um de nós, garantindo que
continuemos vivos, agindo e conquistando. Está relacionado a nossa
espiritualidade e nos auxilia a conseguir a energia necessária para alcançar os
nossos objetivos espirituais e materiais.
Está
presente nos nossos rituais por meio das velas, usadas para trazer a presença
do sagrado para dentro do círculo mágico, iluminando-o para que o
caminho seja visível aos Deuses e ancestrais.
Elemental: Salamandra
Correspondência no corpo: espirito
Ponto cardeal: Sul
Estação do ano: Verão
Cores: vermelho e laranja
Em muitos grupos dos quais faço parte eu me deparei com a seguinte pergunta: “como eu sei qual tipo de bruxa eu sou?”, “Como identificar qual tipo de bruxa eu sou?”. Primeiro de tudo, nós não estamos em um livro de Harry Potter onde você vai colocar o chapéu seletor e descobrir a sua casa de Hogwarts, ou no caso com qual vertente da bruxaria você tem mais afinidade e irá se desenvolver melhor.
Existem
sim diferentes tipos de bruxos, porém isso esta mais relacionados com as suas
preferências para realizações de magia e formas de reverenciar a sua fé. O que
muda principalmente é o estilo com o qual praticam a bruxaria e não existe um
teste para descobrir qual é o seu. A verdade é que você precisa ir tentando e
sentindo o que faz ou não sentido para você. Você pode tentar um dos tipos, não
se identificar e seguir adiante, ou testar todos até encontrar um que faça
sentido para você.
Para
ajuda-los vou dar uma breve introdução sobre os diversos tipos de bruxos.
Bruxa Cerimonial: Uma pessoa que combina as praticas
da bruxaria com a magia cerimonial, costumam usar uma combinação de várias
disciplinas e costumam focar na magia egípcia durante os seus rituais.
Bruxa eclética: É uma abordagem individual na qual a
bruxa opta por juntar partes de diferentes tradições para encontrar uma que
faça sentido para si, criando assim uma forma personalizada de praticar a
magia. Por este motivo elas não seguem uma determinada tradição.
Bruxa Verde: Um dos estilos de bruxaria que caiu no
gosto popular nos últimos tempos e se tornou um dos mais conhecidos, possui
como foco a utilização de ervas e outros componentes naturais durante os seus
rituais e tem como objetivo fazer mágica utilizando as energias com a natureza
e aumentando a sua conexão com a mesma.
Bruxa hereditária: Conhecida como uma tradição de
bruxaria em uma família, ela é uma pessoa que foi ensinada nos “velhos
caminhos” como uma tradição transmitida através de gerações na sua família.
Apesar disso, você pode ter nascido em uma família com uma tradição da bruxaria
e não querer ser bruxa ou mesmo querer seguir outra vertente. Ser filho de
bruxos não a obriga a ser também ou trilhar o mesmo caminho que eles.
Bruxa da cozinha: Outra forma popular da bruxaria,
nela são utilizadas as ferramentas da cozinha para trabalhar a magia e criar os
rituais. Algumas pessoas ouvem o termo “cozinha da bruxa” e acreditam que é uma
arte magica relacionada a assar, porém é muito mais do que isso. É sobre
incorporar conhecimento sobre ervas e praticas magias no seu dia a dia e na
culinária, usando-o para potencializar os feitiços e transmuta-los por meio da
comida.
Bruxa Solitária: Essa é a bruxa que não faz parte de nenhum coven e opta por praticar a magia sozinha, podendo optar ou não por segir uma determinada tradição. Muitas vezes as bruxas solitárias podem também ser bruxas verdes ou bruxas da cozinha, porém isso não é obrigatório
É o
principal símbolo nórdico, símbolo de Odin deus do céu, da guerra, da vitória e
da riqueza, também recebe o nome de nó dos enforcados ou nó dos escolhidos,
tendo sido encontrado em ruinas que remontam os séculos VIII a XI a época dos vikings.
É um símbolo da morte ao mesmo tempo que faz parte do culto aos mortos uma vez
que Odin é o responsável por fazer a passagem das almas até a vida eterna e as
oferece para as Valquirias.
Valknut
é formado por três triângulos entrelaçados podendo ser interpretado como o
poder da vida sobre a morte. Ao mesmo tempo, ele possui a simbologia do três
que pode ser atribuída a: inicio, meio e fim ou corpo, alma e espirito.
Agora que você já tem o seu caldeirão e já o consagrou,
você deve estar ansiosa para acendê-lo. Eu com toda certeza estava, mas antes
de mais nada alguns cuidados e preocupações que você deve ter.
·
Lembre-se que o caldeirão irá esquentar, por isso não toque nele se não quiser queimar
a sua mão.
·
Cuidado com incêndios, verifique se não há o
risco das chamas queimarem algo encima do altar.
·
Cuidado com o seu cabelo e para não se queimar.
· · Lembre-se que o fogo solta fumaça, por isso é preciso lembrar de deixar a janela aberta se não quiser se intoxicar.
· · Como o caldeirão vai esquentar, preste atenção na superfície onde irá colocá-lo para evitar acidentes.
Agora
que todos os avisos foram dados, eu vou ensinar uma forma segura de acender o
fogo no seu caldeirão por tempo o suficiente para que você medite, faça o seu
feitiço. Utilize-o durante o seu ritual.
Sabe
todos aqueles restos de cera de vela que sobram depois do ritual, guarde-os
porque você irá utilizá-los para acender o seu caldeirão. Comece colocando os
restos de vela no fundo do caldeirão.
Em cima
da cera de vela, coloque as ervas secas que deseja queimar durante o ritual.
Lembre-se de nunca usar ervas úmidas
porque isso irá atrapalhar para acender o fogo. Se quiser você também pode
pegar algumas folhas secas e galhos secos da natureza para colocar dentro do
seu caldeirão. Por fim, acenda um fósforo grande e jogue-o dentro do caldeirão,
se quiser pegue um galho grande de madeira e o use para mexer o fogo quando necessário.
Para
apagar o fogo, lembre-se que os caldeirões costumam vir com uma tampa, basta
colocá-la sobre o caldeirão para parar a entrada de oxigênio e assim apagar o
fogo. Espere até o caldeirão esfriar para tocar nele.
Nós já falamos dos quatro elementos terra, ar, fogo e
água. Porém, agora é preciso falar sobre os elementais, se você está começando
agora na bruxaria pode ter se deparado com este tema, apesar de não ter certeza
do que ele significa.
Os
elementias são entidades espirituais relacionadas aos elementos da natureza.
Diz-se que cada um fica em uma torre de
vigília em um dos quatro quadrantes (norte, sul, leste, oeste)e que desempenham
tarefas muito importantes para a vida. É através dos elementais que as ervas,
flores, frutos, oxigênio, água e tudo o mais que são produtos naturais existem
e chegam às nossas mãos.
Eles
são os guardiões do mundo natural que preservam o equilíbrio entre o mundo
material e o seu próprio plano energético. São os vigias das fronteiras entre
estes dois universos que se separam por uma linha tênue.
Os
elementais têm uma consciência e forma de comunicação diferente da nossa,
podendo ler as nossas emoções muito melhor do que entendem as nossas palavras.
Eles também leem as nossas intenções e a forma como agimos com a natureza muito
mais do que as nossas promessas. Existe uma categoria de elementais especifica
para cada elemento:
Terra – Gnomos
Ar – Silfos
Fogo – Salamandras
Água - Ondinas
Você provavelmente já viu este símbolo antes, ele se tornou particularmente famoso nos últimos anos graças aos charms e berloques da Pandora e da Vivara. Apesar disso, nem todos que o usam sabem o seu real significado.
Apesar
da origem deste símbolo ser desconhecida, existem diversas teorias sobre o
assunto e ela se faz presentes em várias diferentes religiões. De maneira
geral, a árvore da vida é um símbolo sagrado que está associado à criação do
universo, assim como a vida e a morte.
Se
analisarmos o símbolo, podemos notar que
as folhas da árvore crescem em direção ao céu como se estivessem procurando
pela luz, o tronco simboliza a terra enquanto as raízes que crescem para baixo
fazem uma referência ao Outro mundo
Esse simbolo tem um forte sentido místico e por muitos é entendido como um elemento de proteção, um lembrete da nossa jornada durante a vida, uma promessa da eternidade em outro plano.
Desde criança eu sempre fui fascinada pelo Halloween e pelos
filmes de terror, mesmo que eu não pudesse me fantasiar e pedir doces de porta
em porta. Tive a fase de contar histórias de terror, assim como a de ir em
festas que eram mais baladas do que as infantis festas de Halloween. Hoje eu
comemoro o Samhain e como sigo a Roda do Ano pelo hemisfério Sul, a data não bate com o Halloween, mas mesmo
assim me trás de volta a mesma nostalgia da minha infância.
O conto
que eu vou contar não é de terror, não vai te impedir de dormir e eu
particularmente o acho muito bonito. Eu o encontrei há quase um ano quando comemorei o meu primeiro Yule, mas
eu o achei tão bonito e significativo
que nunca o esqueci e hoje vou compartilhá-lo com vocês, quem sabe assim vocês
não entram um pouco mais no clima ou entendem um pouco mais sobre este sabbat.
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Lyla sentou no chão em uma noite
de céu limpo e estrelado, ao olhar para um lago o reflexo da lua cheia a
lembrou de uma pérola redonda e branca... Mas, logo um grupo de crianças
chegou arrancando - a dos seus pensamentos, Lyla sorriu para
cada uma delas enquanto as mesmas sentavam ao seu lado formando um circulo.
- Vamos começar? Vou contar para
vocês a história de como o Deus Cornudo se sacrifica todos os anos para dar
força a Grande Mãe e garantir que ela sobreviva ao frio inverno que se
aproxima. Estão prontos?
As crianças afirmaram
entusiasmadas enquanto se embriagavam nas palavras de Lyla que tinha o tipo de
voz gostosa de se ouvir contando uma história.
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Essa história aconteceu há pouco
tempo, na verdade ela se repete todos os ano s nessa mesma época. O Sol sumia a
Oeste, as aves noturnas deixavam os seus ninhos, debaixo das árvores correndo
para as suas tocas os pequenos animais fugiam do frio cortando que logo
chegaria. Está é a época do Deus Cornudo e só as crianças mais fortes
sobrevivem a um inverno tão rigoroso. O Sol continuou abaixando cada vez mais
até que não passasse de uma linha fina que separava o céu e a terra no
horizonte, tudo foi colorido de um belo tom avermelhado com um ar mágico e
então, a luz se foi. A Lua crescia no céu e um vento gelado passava entre os
troncos das árvores enquanto ao fundo era possível ouvir o som de uma flauta,
um som límpido e cristalino.
Naquele momento ,todos os animais da floresta pararam para ouvir aquele
belo som, até mesmo as orgulhosas árvores noturnas cessaram o seu orgulhoso
canto. Por entre as árvores ,apenas o som
da flauta ecoava por entre as árvores, e ninguém ousou fazer mais nenhum
som para não interromper aquele mágico momento.
Atravessando o lago, logo depois do grande carvalho estava a fonte da
bela musica. Sentada em uma pedra coberta de limo, um ser robusto com tronco e
rosto de homem, pernas cobertas de pelo, cascos de cavalo e majestosos chifres
de alce balançava ao som da flauta de bambu enquanto observava a donzela que
dançava ao som da sua música. A donzela possuía longos cabelos claros e lisos
que escorriam até a altura da cintura, os fios sedosos acompanhavam o movimento
da dança, pés habilidosos moviam-se descalços sobre a grama verde. A Deusa
nunca havia estado tão bela quanto naquela noite.
Os dois brincavam nus, na noite fria da floresta e alguns animais se
juntavam ao redor da clareira para observá-los. Cansada a donzela se sentou
olhando para o Cornudo enquanto esperava a música terminar, porém assim que o
deus afastou a flauta dos seus lábios as figuras dos animais e da donzela
desapareceram... não passavam de meras lembrança. A Deusa agora gravida estava
no Mundo Subterrâneo sendo protegida pelos seus familiares enquanto esperava
para dar a luz dentro de pouco tempo.
Era necessário que o Sol Novo nascesse, com isso o Deus Cornudo se
levantou e andou com tristeza até o lago para observar o seu reflexo. Já estava
velho e fraco, mas ainda continha muita energia, energia necessária para que a
Deusa sobrevivesse ao parto que viria em menos de dois meses. Ele sabia que não
podia continuar vivendo, a terra precisava do seu sangue e o Sol Novo da sua
energia.
Um grito ecoou na sua mente, a Deusa sofria, aquele era o momento certo
e então o Deus Cornudo olhou para os céus e para a mata se despedindo da sua
casa. Tambores rufaram quando ele ergueu as mãos e pronunciou as palavras
secretas, houve uma explosão e então ele desapareceu.
Em uma clareira nas montanhas era possível ouvir o barulho dos tambores
de guerra, uma música rápida e repetitiva que tornava o ar agressivo e então
com uma explosão o cornudo aparece no centro de um circulo com um olhar
decidido no rosto.
O velho Cornudo tinha agora nas suas mãos uma adaga de ritual e quando
ele a levantou apontada para o seu peito os tambores cessaram – nenhum barulho
podia ser ouvido como se todo o mundo prendesse a respiração esperando por este
momento onde os segundos pareciam durar milênios – o deus fechou os olhos e
então levou a adaga de encontro ao peito. Os tambores voltaram a tocar.
Quando a lâmina fria rasgou a carne do Deus, não houve um grito, nem ao
menos um sussurro de dor.... Apenas o som do sangue escorrendo e molhando a
terra e então o Cornudo se ajoelhou com o rosto sereno e com as próprias mãos
abriu a ferida para que os espíritos recolhessem a seu sangue.
O circulo só voltou a se tornar silencioso quando todos os espíritos
partiram deixando só o Deus que se deitou para olhar as estrelas enquanto
esperava que a paz voltasse a reinar pela floresta, ainda sentia o sangue
escorrendo pelo corpo e regando o circulo mágico na floresta que seria o seu
descanso eterno.
E do próprio solo e de um lugar mais distante que a estrela mais
distante elevou-se um cântico, murmurado e pausado... talvez fossem as pequenas
criaturas do subsolo, ou ainda as estrelas se despedindo do seu Deus.
Hoof and Horn, Hoof and Horn
All that Dies Shall be Reborn
Corn and Grain, Corn and Grain
All that Falls Shall rise again
O Cornudo morreu sorrindo
sabendo ser a semente do próprio renascimento, ele podia sentir a sua energia
voltando ao útero da Grande Mãe que agora deixava de sofrer. Naquele momento os
espíritos romperam a barreira entre os dois mundos e caminharam pela terra
espalhando o sangue e a força do Deus para que pudéssemos sobreviver aos tempos
difíceis que se aproximavam.
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Lyla
limpou uma lágrima solitária que escorria do seu rosto enquanto as crianças
ainda a ouviam com total atenção.
- É por
isso que os espíritos vem ao nosso mundo nesta noite tão escura... Eles trazem
consigo um pouco do sangue do Deus Cornudo que só renascerá no Solstício de
Inverno. Eles trazem conselhos, proteção e promessas que vão nos guiar durante
todo o período escuro do ano. Por isso devemos saudar os espíritos, porque sem
eles, a semente do renascimento não seria espalhada. Agora vamos para a Casa
Grande, esta na hora de começar o ritual.
As
crianças correram na frente em direção a Casa Grande deixando Lyla para trás,
ela parou no meio do caminho deixando que os seus ouvidos escutassem os sons do
além. E de algum lugar chegou aos ouvidos de Lyla um cântico: Hoof
and Horn, Hoof and Horn..
E então
Lyla caminhou para a Casa Grande.
