Apesar de atualmente ser possível encontrar tantos livros
falando sobre a bruxaria solitária quanto sobre a bruxara em covens, muitos
ainda pensam que o ideal é fazer parte de um coven, que a bruxaria solitária é
apenas uma segunda opção para aqueles que não encontraram/não tem um coven
próximo. Isso está errado.
Ao
mesmo tempo que estar em um coven para alguns trás uma certa segurança e ao
mesmo tempo um mentor no inicio da jornada de aprendizado é preciso lembrar que
os covens seguem tradições especificas com formas de se praticar magia, a sua
fé e a forma como conduzem os rituais da Roda do Ano. Então mais do que
encontrar um coven você precisa encontrar um coven que siga uma tradição com a
qual você se identifica – oque é toda uma jornada de aprendizado.
Eu por
exemplo sou uma bruxa solitária que me identifico com diferentes aspectos de
diferentes tradições, no momento eu não consigo me imaginar me adaptando a
apenas uma única tradição em todos os seus aspectos então eu vejo a bruxaria
solitária como um caminho mais livre.
Além
disso covens costumam ser realmente próximos, muitas vezes formados por amigos
que podem acabar se tornando mais próximos do que amigos, então se dar bem com as
pessoas do coven que você faz parte é importante, mas como ter certeza de que
você vai se dar bem com pessoas que nem conhece. É possível conhecer outros
bruxos nos grupos de facebook e nos
encontros – que vão voltar a acontecer assim que o COVID 19 deixar de ser uma
ameaça – e para mim esse contato com outros bruxos basta.
Alguns
wiccanos falam que apenas uma Sacerdotisa pode iniciar um bruxo – você irá
ouvir muito disso principalmente nos terríveis cursos de wicca – porém eu preciso lembra-los que existe a auto
iniciação e que se um bruxo só pode ser iniciado por outro bruxo fica a dúvida:
quem iniciou o primeiro bruxo? A auto iniciação é tão valida quanto a iniciação
conduzida por uma Sacerdotisa, assim como ser um Bruxo Solitário é tão bom
quanto ser parte de um coven desde que faça sentido para você.
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