Dentre
todos os elementais, os Silfos são os que mais se aproximam da nossa
concepção de fadas, eles correspondem à força criadora do Ar, estão presentes
desde a mais suave brisa até o mais forte tornado.
Quando
respiramos profundamente e sentimos o frescor do ar estamos nos aproximando do
elemento deles, os silfos desempenham diferentes atividades ligadas à vida na
Terra. Alguns trabalham para aliviar a dor e o sofrimento, outros para
estimular a inspiração e a criatividade, eles auxiliam as almas das crianças
que acabam de fazer a transição. São muito importantes na proteção da casa e da
propriedade ,pois a sua abundante energia confunde intrusos e invasores,
fazendo com que pensem duas vezes antes de invadir o espaço alheio.
Um silfo é designado para acompanhar cada pessoa
desde o seu nascimento, ele nos ajuda a conservar e desenvolver o nosso corpo e
mente, por isso os nossos pensamentos –sejam positivos ou negativos – nos
afetam profundamente. Eles encorajam a busca por novos conhecimentos,
incentivam a criatividade, auxiliam no equilíbrio entre as nossas faculdades
racionais e intuitivas.
A exposição a poluição no Ar
afeta diretamente o nosso silfo pessoal, tanto na sua aparência quanto na
eficiência do seu trabalho no âmbito das nossas vidas. Eles frequentemente se
apresentam em aparências humanoides, porém são assexuados e chegam a inspirar
este tipo de comportamento em alguns seres humanos. As pessoas que dentre todos os seus elementais pessoais possuem uma
ligação mais forte com os Silfos têm a tendência de não colocar a sexualidade no topo da sua
lista de prioridades e frequentemente não conseguem entender porque isso
acontece com tanta gente. Os silfos direcionam o ímpeto sexual para outros
canais de expressão como criatividade, trabalho, busca por conhecimento.
Porém, é sempre preciso tomar cuidado com os
excessos, uma conexão muito forte com os Silfos torna a nossa mente tão ativa
que ela passa a precisar de constante controle e direcionamento. Pode ocasionar
diversas formas de excentricidade, induzir ao fanatismo, a falta de emoção e de
sensibilidade. Também costuma gerar um completo desinteresse pelas atividades
terrenas.
Já uma conexão fraca com o nosso
Silfo pessoal pode distorcer a nossa capacidade de percepção chegando a
eliminar o nosso bom senso. É possível que fiquemos tão envolvidos com
atividades e emoções que não sobre tempo para refletir sobre a própria vida.
Pode gerar uma falta de perspectiva, pode diminuir a curiosidade e a imaginação
drasticamente a ponto de torná-las inexistentes.